terça-feira, 11 de outubro de 2011

O que foi o Helenismo?

     
                                    
            Designa-se por período helenístico (do grego, hellenizein – "falar grego", "viver como os gregos") o período da história da Grécia e de parte do Oriente Médio compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C.. Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi naquele período que as ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma.
         Durante o período helenista foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egipto ptolemaico e do Império Selêucida, respectivamente.
        Chegamos a conclusão que:
       O período conhecido como helenístico foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana.
       O período helenístico é caracterizado principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura essencialmente grega se torna dominante nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Mais tarde, com a expansão de Roma, cada um desses reinos será absorvido pela nova potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o final da Antiguidade. Antes disso, porém, os próprios romanos foram dominados pelos gregos, submetidos ao Helenismo, daí a cultura grega foi depois perpetuada pelo Império Romano.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011



AS DEZ PRAGAS
Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados pela sua crueldade e grosseira idolatria. 
1 - Águas em Sangue:
  Os egípcios tributavam honras divinas ao rio Nilo, e reverenciavam-no como o primeiro dos seus deuses. Diziam que ele era o rival do céu, visto como regava a terra sem o auxílio de nuvens e de chuva. O fato de se tornar em sangue a água do sagrado rio, durante sete dias, era uma calamidade, que foi causa de consternação e terror.  (Ex 7.14...)
2- A praga das rãs:
  Na praga das rãs foi o próprio rio sagrado um ativo instrumento de castigo, juntamente com outros dos seus deuses. A rã era um animal consagrado ao Sol, sendo considerada um emblema de divina inspiração nas suas intumescências. O repentino desaparecimento da praga foi uma prova tão forte do poder de Deus, como o seu aparecimento. (Ex 8.1...)
3- Piolhos:
  A praga dos piolhos foi particularmente uma coisa horrorosa para o povo egípcio, tão escrupulosamente asseado e limpo. Dum  modo especial os sacerdotes rapavam o pelo de todo o corpo de três em três dias, a fim de que nenhum parasitos pudessem achar-se neles, enquanto serviam os seus deuses. Esta praga abalou os próprios magos, pois que, em conseqüência da pequenez desses insetos, eles não podiam produzi-los pela ligeireza de mãos, sendo obrigados a confessar que estava ali o "dedo de Deus" (Ex 8.19).
4- Moscas:
  As três primeiras pragas sofrem-nas os egípcios juntamente com os israelitas, mas por ocasião da separou Deus o povo que tinha escolhido (Ex 8.20-23). Este milagre seria, em parte, contra os sagrados escaravelhos, adorados no Egito.
5- Peste no gado:
  A quinta praga se declarou no dia seguinte, em conformidade com a determinação divina      (Ex 9.1). Outra vez é feita uma distinção entre os egípcios e os seus cativos. O gado dos primeiros é inteiramente destruído, escapando à mortandade o dos israelitas. Este milagre foi diretamente operado pela mão de Deus, sem a intervenção de Arão, embora Moisés fosse mandado a Faraó com o usual aviso.
6- Úlceras e tumores:
  (Ex 9.8) A sexta praga mostra que, da parte de Deus, tinha aumentado a severidade contra um monarca obstinado, de coração pérfido. E aparecia agora também Moisés como executor das ordens divinas; com efeito, tendo ele arremessado no ar, na presença de Faraó, uma mão cheia de cinzas, caiu uma praga de úlceras sobre o povo. Foi um ato significativo. A dispersão de cinzas devia recorda aos egípcios o que eles costumavam fazer no sacrifício de vítimas humanas, concorrendo o ar, que era também uma divindade egípcia, para disseminar a doença.
7- A Saraiva:
  (Ex 9.22) Houve, com certeza. algum intervalo entre esta e a do nº 6, porque os egípcios tiveram tempo de ir buscar mais gado à terra de Gósen, onde estavam os israelitas. É também evidente que os egípcios tinham por esta ocasião um salutar temor de Deus de Israel, e a tempo precaveram-se contra a terrível praga dos trovões e da saraiva. (Ex 9.20).
8- Os gafanhotos:
  Esta praga atacou o reino vegetal. Foi um castigo mais terrível que os outros, porque a alimentação do povo constava quase inteiramente de vegetais. Nesta ocasião os conselheiros de Faraó pediram com instância ao rei que se conformasse com o desejo dos mensageiros de Deus, fazendo-lhes ver que o país já tinha sofrido demasiadamente (Ex 10.7). Faraó cedeu até certo ponto, permitindo que somente saíssem do Egito os homens; mas mesmo isto foi feito com tão má vontade que mandou sair da sua presença a Moisés e Arão (Ex 10.7-11). Foi então que uma vez mais estendeu Moisés o seu braço à ordem de Deus, cobrindo-se a terra de gafanhotos, destruidores de toda a vegetação que tinha escapado da praga da saraiva. Outra vez prometeu o monarca que deixaria sair os israelitas, mas sendo a praga removida, não cumpriu a sua palavra.
9- Três dias de escuridão:
  A praga das trevas mostraria a falta de poder do deus do sol, ao qual os egípcios prestavam culto. Caiu intempestivamente a nova praga sobre os egípcios, havendo uma horrorosa escuridão sobre a terra durante 3 dias (Ex 10.21). Mas, os israelitas tinham luz nas suas habitações. Faraó já consentia que todo o povo deixasse o Egito, devendo contudo, ficar o gado. Moisés, porém rejeitou tal solução. Sendo dessa forma a cegueira do rei, anunciou a última e a mais terrível praga que seria a destruição dos primogênitos do Egito (Ex 10.24-11.8). Afastou-se Moisés irritado da presença de Faraó cujo coração estava ainda endurecido (Ex 11.9,10).
10- A morte dos primogênitos:
   Foi esta a última e decisiva praga (Ex 11.1). E foi, também, a mais claramente infligida pela direta ação de Deus, não só porque não teve relação alguma com qualquer fenômeno natural, mas também porque ocorreu sem a intervenção de qualquer agência conhecida. Mesmo as famílias, onde não havia crianças, foram afligidas com a morte dos primogênitos dos animais. Os israelitas foram protegidos, ficando livres da ação do anjo exterminador, pela obediência às especiais disposições divinas. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Componentes:


MATHEUS MENESES
MARLEIDE MAIA
MAGNA DANIELA
MAGNÓLIA
MARIA JOANNA
POLLYANA KAROLINE
TALITA PALOMA
ADRIELY
FABIANA RAYANE
FABRÍCIA

PROFESSSOR DE HISTÓRIA:JOÃO PAULO DA BARRA. 

Quem Foi Saddam Hussein?

Saddam Hussein

Numa família pobre de lavradores, nasceu Saddam Hussein, no norte do Iraque. Não conheceu o pai, que morreu - ou desapareceu - antes de seu nascimento, e foi criado por uma tia materna. Até se tornar chefe de governo do Iraque, a partir de 1979, Saddam teve uma vida turbulenta. Vários testemunhos ligam o menino ao assassinato de uma professora e de uma prima nesse período.

Aos 20 anos, Saddam se filiou ao partido Baath - mesma época em que foi negado seu pedido de ingresso na Academia Militar de Bagdá, possivelmente porque ele não terminou os estudos. Esse fato sempre serviu para humilhá-lo diante dos demais militares.

Aos 26 anos, foi nomeado vice-secretário do Baath e tornou-se vice do presidente Ahmed Hasan al Bakr, que lhe deu a patente de general.

A influência de Saddam Hussein cresceu no decorrer da década de 1970, até que ele deu 
golpe de Estado e assumiu a Presidência do Iraque como ditador, em 1979, mesmo ano em que, no vizinho Irã, o aiatolá Khomeini fez a revolução dos xiitas (muçulmanos historicamente mais ortodoxos e tradicionalistas que os seus opositores, os sunitas).

No ano seguinte, Saddam invadiu esse país e começou a maior guerra da década, que se arrastou até 1988. O Iraque foi estimulado e armado pelos
Estados Unidos, enquanto a União Soviética (URSS) apoiava o Irã. Também intervieram a Arábia Saudita e o Egito, com receio de que a revolução fundamentalista islâmica xiita se espalhasse por outros países do Oriente Médio. O confronto nessa região produtora de petróleo deixou um milhão de mortos, dois milhões de feridos e um prejuízo de 400 bilhões de dólares.

Saddam protagonizou um novo conflito internacional ao invadir outro vizinho, o
Kuait, em 1990, por divergências em relação à política de preços do petróleo e antigas questões, como o controle de portos que lhe dariam novo acesso ao Golfo Pérsico. O território iraquiano foi bombardeado pelas forças de 30 países, lideradas pelos Estados Unidos, na Operação Tempestade no Deserto, em janeiro de 1991. Depois de mais de 100 mil mortes, o cessar-fogo foi assinado no mês seguinte.

Com o fim desse episódio, chamado de 
Guerra do Golfo, eclodiram revoltas de curdos - um dos povos mais antigos do mundo - no norte do Iraque, e de xiitas ao sul, contra o regime de Saddam - que as reprimiu com violência.

Pressionado pela Organização das Nações Unidas, a ONU, o ditador começou a negociar com os dirigentes curdos um projeto de autonomia para o Curdistão: a região abrange, além do norte do Iraque, partes da 
Turquia, do Irã, da Síria e daArmênia.

Os problemas com os Estados Unidos e seus aliados prosseguiram após a Guerra do Golfo, causados pelas violações ao acordo de cessar-fogo.

Saddam se comprometera a reconhecer as fronteiras do Kuwait, suspender a perseguição aos xiitas e curdos e permitir a inspeção e destruição de suas instalações de armas químicas, biológicas e nucleares. Não foi assim: ele impediu, em 1993, a entrada de inspetores de armamentos da Comissão Especial das Nações Unidas (Unscom).

Com o risco de nova ação militar, Saddam retirou tropas da fronteira do Kuwait, em 1994, e reconheceu a soberania da nação vizinha. Dois anos depois, o Iraque, sob embargo comercial imposto pela ONU, por influência dos Estados Unidos, voltou a vender petróleo: a cada seis meses, podia exportar uma cota de óleo para comprar comida e remédios para a população, reduzida à miséria.

Mesmo assim, Saddam ordenou a construção de um monumento em Bagdá para celebrar a Guerra do Golfo, além de encomendar um novo hino nacional.

Voltou a ser atacado, em 1998, pelos Estados Unidos e pelo 
Reino Unido com o objetivo de "debilitar a capacidade iraquiana de produzir e usar armas de destruição em massa". O mesmo argumento foi usado cinco anos depois, por esses dois governos, em março de 2003, para invadir o país e assumir o controle de suas reservas de petróleo.

Em 20 de março de 2003, a coalizão anglo-americana iniciou a intervenção militar no Iraque, sem a autorização do Conselho de Segurança da ONU. O paradeiro de Saddam ficou desconhecido durante vários meses até que, em 13 de dezembro de 2003, o ditador foi localizado escondido num buraco subterrâneo uma fazenda da cidade de Adwar, próxima a Tikrit.

Em 1º de janeiro de 2004, o Pentágono o reconheceu como "prisioneiro de guerra", e, em 30 de junho, transferiu sua custódia judicial ao novo Governo provisório iraquiano. Em 19 de outubro de 2005, um Tribunal Especial iraquiano iniciou o processo contra o ex-ditador, acusado de violações dos Direitos Humanos, incluindo crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio. Durante os depoimentos, Sadam rejeitou as acusações e defendeu a invasão iraquiana no Kuwait.

Em 5 de novembro de 2006, um ano e 15 dias após o início de seu julgamento, Saddam Hussein, 69, foi condenado à forca, considerado culpado do massacre, em 1982, de 148 xiitas no povoado de Dujail (sul do Iraque). Saddam já havia declarado que preferia o pelotão de fuzilamento, para morrer como um militar.

A sentença pôs fim a um julgamento marcado pelo assassinato de três advogados de defesa, a troca do juiz-chefe e sucessivos adiamentos. Nações e entidades contrárias à pena de morte - como a 
União Européia, o Vaticano e a ONU - se manifestaram contra a sentença e a defesa do ex-ditador pretendia alterá-la para a prisão perpétua.
Saddam Hussein foi enforcado em 30 de dezembro de 2006, aos 69 anos.
Após enforcamento, corpo de Saddam é enterrado em sua aldeia, ao lado dos filhos.

O corpo do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, 69, enforcado nesse sábado em Bagdá, foi enterrado em Awja, sua aldeia natal, no Iraque, num túmulo próximo ao de seus dois filhos homens, Uday e Qusayicano.

Horas depois do enforcamento, atentados principalmente contra xiitas —opositores ao regime de Saddam— mataram 
mais de 80 pessoas no país.

Saddam foi condenado à morte pelo assassinato de 148 xiitas em 1982, quando governava o país com mão-de-ferro. Sua trajetória política inclui atividades revolucionárias, três temporadas na prisão, duas derrotas militares para os Estados Unidos e uma guerra de oito anos contra o vizinho Irã, além de acusações de assassinatos e violação de direitos humanos cometidos nos 24 anos nos quais governou o país.

Aliado do Ocidente e da então União Soviética durante a guerra Irã-Iraque nos anos 1980, ele acabou transformado em vilão nos governos republicanos de George Bush e de George W. Bush nas décadas seguintes - e seu regime acabaria sendo derrubado em 2003 pela coalizão militar liderada pelos EUA.